Br!cAndO cOm As LEtR@s
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Roseana Murray
Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 (Universidade de Nancy/ Aliança Francesa).
Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe) . Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).
Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).
Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.
Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.
Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.
Disponível em: http://www.roseanamurray.com/biografia.asp
História infantil
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Ensinar a ler, ensinar a compreender
Síntese – Desenvolvimento da competência leitora – Colomer, Teresa;
Camps, Anna – Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre Artmed,
2002, capítulo 2 -4 parte 1
A língua escrita
O registro historicamente construído, se dá pela existência da memória coletiva.
É por meio da industrialização que a escolarização se torna obrigatória, e a alfabetização propicia mudanças sociais. A escrita torna-se no século passado, pré requisito para os avanços e potencialização dos conhecimentos.
A língua compreende o código oral e o escrito, e a língua escrita permite materializar a fala oral e objeto de análise.
Por isso , a aprendizagem da língua escrita deve se dar pelo domínio progressivo através da função social da escrita, não basta saber só o código gráfico.
A escola deveria adotar nos seguintes níveis: a). epistêmicos, que analisa a língua escrita como meio de ação e transformação sobre o conhecimento. b). o instrumental que vive na probabilidade de buscar e escrever elementos escritos; c). funcional, ler ou seguir instruções; d). executivo, traduzir a mensagem do
código escrito.
O que é ler?
A leitura nas escolas com coisas simples, textos pequenos, ou palavras soltas, onde ler é uma ação de raciocínio.
Na realidade ler significa compreender e entender o que está lendo, a processar os conhecimentos visuais, ( conhecimento do leitor de mundo), quando se lê um texto estabelece hipóteses, abreviar significados, fazer deduções, e no decorrer da leitura, averiguar se suas hipóteses iniciais estavam corretas. São as estratégias de leitura.
Ao ler não lemos letra por letra e sim globalmente em um conjunto de elementos gráficos. Por isso não é coerente realizarmos leituras com pequenos textos fragmentados.
É fundamental atrelar a leitura com diferentes propósitos, quanto maior o conhecimento que o leitor tiver do mundo, conhecimento prévio, mais simples será a apreensão do texto.

O ensino e a aprendizagem da leitura
O ensino e a aprendizagem da leitura estão atrelados com a concepção tida na escola.
A função social da leitura tem como aspectos, partir do conhecimento dos alunos a respeito das funções da leitura, estar associado a comunicar algo a alguém, provocar a consciência metalinguística, empregar textos de movimento social, concebido para a leitura, apresentar experimentos com textos variados, para aprender suas características individuais,trabalhar a leitura sem a oralidade. Estudos mostram que a escola pouco trabalha a leitura, o que revela uma dificuldade dos leitores em dominar os níveis intermediários da informação do texto .
Para que a aprendizagem da leitura seja significativa, utilizar estratégias para levantamento das idéias principais, construir projetos e diagramas, oferecer exemplos de entendimento, utilizar textos com erros distintos, ajudar os alunos a utilizarem as estratégias de leitura, produzir textos como produto final da leitura.
Disponível em: http://diaprofessora.wordpress.com/2011/06/01/colomer-teresa-camps-anna-ensinar-a-lerensinar-a-compreender-parte-1/
Biografia de Teresa Colomer
Biografia de Teresa Colomer
Teresa Colomer é formada em filologia hispânica e filologia catalã e
doutora em ciências da educação. É professora de Didática da Língua e da
Literatura na Universidade Autônoma de Barcelona.
Publicou mais de 150 livros e artigos sobre literatura infantil e
juvenil e sobre o ensino de literatura e da leitura,um espaço de três
dimensões interrelacionadas que suas obras contribíram para que fosse
estabelecido. Suas publicações obtiveram vários prêmios, como o Rosa
Sensat de pedagogia, pela obra escrita em parceria com Anna Camps, Ensinar a ler, ensinar a compreender.
Em 1990: recebeu o prêmio Cecília Meirelles - O Melhor Livro Teórico,
outorgado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil
Em 2004: ou o de Pedagogia da Fundación Enciclopédia Catalana, em 2003 e
2004.
Uma vertente importante do seu trabalho é a sua dedicação a custos e
conferências de formação de professores o que leva a viajar
repetidamente a mais de quinze paises europeus e latino-americanos.
Coordenou e publicou diversos títulos sobre o ensino de leitura e
literatura. Criadora e coordenadora do primeiro curso de pós-graduação
na área de Bibliotecas Escolares na Espanha. Colabora regularmente com
revistas educativas e de literatura para crianças e jovens. Pela Global
Editora tem publicada a seguinte obra: formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual, traduzido por Laura Sandroni.
Disponível em: http://fantasticomundodacriana.blogspot.com.br/2011/04/biografia-de-teresa-colomer.html
Literatura de Cordel
Literatura de
Cordel e Literatura Oral
História da Literatura de Cordel no Brasil e na Europa, sua utilização na pedagogia e na propaganda,
conheça os grandes cordelistas, artigos, cordéis, cultura popular nordestina, xilogravura
História da Literatura de Cordel no Brasil e na Europa, sua utilização na pedagogia e na propaganda,
conheça os grandes cordelistas, artigos, cordéis, cultura popular nordestina, xilogravura
Literatura de Cordel: folheto ilustrado com xilogravura
O
que é e origem
A
literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e
divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são
utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este
nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em
pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
Chegada
ao Brasil
A literatura de cordel chegou ao Brasil
no século XVIII,
através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos
dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na
região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas
em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.
Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.
Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público.
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro
Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil
folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do
Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da
Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo
Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.
Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Poética do cordel:
-
Quadra: estrofe de quatro versos.
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).
- Sextilha: estrofe de seis versos.
- Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete versos.
- Oitava: estrofe de oito versos.
- Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si; o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
- Décima: estrofe de dez versos.
- Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heróicos).
Literatura
Oral
Faz
parte da literatura oral os mitos, lendas, contos e
provérbios que são
transmitidos oralmente de geração para geração. Geralmente, não se conhece
os autores reais deste tipo de literatura e, acredita-se, que muitas destas
estórias são modificadas com o passar do tempo. Muitas vezes, encontramos o
mesmo conto ou lenda com características diferentes em regiões diferentes do
Brasil. A literatura oral é considerada uma importante fonte de memória
popular e revela o imaginário do tempo e espaço onde foi criada.
Muitos historiadores e antropólogos estudam este tipo de literatura com o objetivo de buscarem informações preciosas sobre a cultura e a história de uma época. Em meio a ficção, resgata-se dados sobre vestimentas, crenças, comportamentos, objetos, linguagem, arquitetura etc.
Podemos considerar como sendo literatura oral os cantos, encenações e textos populares que são representados nos folguedos.
Exemplos de mitos, lendas e folclore brasileiro: saci-pererê, curupira, boto cor de rosa, caipora, Iara, boitatá,
lobisomem, mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio.
Muitos historiadores e antropólogos estudam este tipo de literatura com o objetivo de buscarem informações preciosas sobre a cultura e a história de uma época. Em meio a ficção, resgata-se dados sobre vestimentas, crenças, comportamentos, objetos, linguagem, arquitetura etc.
Podemos considerar como sendo literatura oral os cantos, encenações e textos populares que são representados nos folguedos.
Exemplos de mitos, lendas e folclore brasileiro: saci-pererê, curupira, boto cor de rosa, caipora, Iara, boitatá,
lobisomem, mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio.
Disponível em http://www.suapesquisa.com/cordel/
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